Hoje o ciclo macroeconômico do crescimento sustentável, com algumas variáveis aonde uma sustenta as outras e são por outras sustentadas e todas em alta, o Brasil, pela primeira vez na história está em alta com números excelentes e bate recordes mundiais.
Seja ele com novos empregos, aberturas de novas empresas, nas arrecadações, estatais com lucros, superávit primário, com queda do endividamento público, inflação menor que na Europa e Estados Unidos, recorde nas exportações e balança comercial, além do câmbio controlado sem intervenções grandes do Bacen e todos os tetos de gastos obedecidos.
Fechado com taxas de investimento de 18,7% no 2º trimestre, superando a média de 16% dos últimos 05 anos, os investimentos produtivos medidos pela formação bruta de capital fixo avançaram 4.8% no período, beneficiados por novos marcos regulatórios, concessões e privatizações, segundo o inter, o número fica bem acima da média de cerca de 16% dos últimos 05 anos, resultados fantásticos.
Segundo o IBGE, liga esse crescimento às atividades de construção e de informação e comunicação. Na área de comunicação, o desempenho positivo está especialmente relacionado ao desenvolvimento de
software. Essa é uma das atividades que foram menos impactadas pelos efeitos da pandemia. Assim como o setor financeiro, a agropecuária e a indústria extrativa, tanto que o Agro cresceu em relação ao PIB, no 2º trimestre, apesar dos desafios com chuvas prejudicando as safras.
Segundo os analistas o PIB do 2º trimestre tem surpresas positivas com serviços e indústria, além da Construção civil que acresceu a margem de 2.7%, no 2º trimestre e ainda reverbera os anos de juros baixos, principalmente nas construções residenciais pelo programa habitacional, casa verde e amarela, a população de baixa renda está ajudando o setor a compensar a piora na classe média, assim ajudando na alta do PIB.
Mas os mais relevantes são as máquinas e equipamentos, especialmente agrícolas, por conta das commodities, esses tem sido o carro chefe de expansão nos últimos dois anos, segundo dados pela Fenabrave, em junho deste ano a venda de máquinas agrícolas, tratores e colheitadeiras, teve alta de 37,55% em relação ao mesmo mês do ano anterior, sendo que em junho de 2022, foram entregues 5,9 mil unidades a produtores rurais, o que representa um aumento de 8.2% em relação ao mês de maio deste mesmo ano.
Posto que em todo o primeiro semestre deste ano 31,6 mil unidades de tratores e colheitadeiras foram entregues no país, um crescimento de 32,9% em relação ao mesmo período de 2021.
Se somados o aumento da construção civil e agropecuária, puxadas por novos projetos de infraestrutura pelo país que, por sua vez, vem sendo estimulado pelos novos marcos regulatórios em combinação com as concessões e privatizações, traz grande crescimento do mercado de capitais, apesar da elevação na taxa de juros, o mercado tem oferecido amplo financiamento para o setor privado, com todo este investimento levando ao extraordinário crescimento do Brasil.
https://www.cnnbrasil.com.br/business/taxa-de-investimento-de-187-no-2o-tri-supera-media-de-16-dos-ultimos-5-anos/